
Quando o amor termina, sempre ficam perguntas no ar. Principalmente quando esse amor termina de um lado só, principalmente quando um ainda ama, enquanto o outro foi embora porta afora, deixando um vazio no peito de quem ainda suspira pelo amado, levando consigo o chão que nos mantinha de pé, erguidos.
"O que eu fiz?"; "Porque não deu certo?"; "Porque ela não me ama mais?"; "Droga, porque acabou?"
Adianta responder? Adianta saber as respostas? Não, não adianta nada.
"Eu não te amo mais, você não fez nada, o culpado sou eu."; "Eu não te amo mais porque você não presta atenção em mim."; "Eu não te amo mais porque me apaixonei de novo."; "Eu não te amo mais, e acho que nunca amei..."
Adianta alguma coisa saber que a culpa não é minha e, sim, dela? Isso vai preencher o vazio do meu peito? Não, claro que não.
Adianta saber só agora que não dedicava atenção suficiente para ela? Isso vai devolver o chão que me mantinha de pé? Vai nada...
Adianta saber que um outro intruso entrou em nossas vidas? Não, não adianta e ainda vai nos afundar mais ainda no abismo da tristeza e depressão.
Adianta descobrir que ela tem dúvidas sobre o que julgava sentir por você? Não, você tem certeza que a ama, não tem dúvidas disso e mais: seu amor é suficiente para que ela (re)descubra o amor por você!
Não adianta nada porque o que importa é o que vem ali, pouco antes da explicação: ela não te ama mais. Ponto. Tudo o que vem depois disso é besteira, é aditivo para o choro, para a tristeza, para a sensação de "ninguém me ama, ninguém me quer". Principalmente ela.
Amor acaba. Ou se recolhe, sei lá, vai para um cantinho tão escondido do nosso coração que a gente até se esquece dele, de que amou aquela pessoa, de que ela foi tão especial para mim, que seria ela a mulher da minha vida, a mãe dos meus quatro filhos, aquela velhinha toda enrugada que iria viver comigo até o fim da minha existência por aqui.
Assim é a vida, assim é o amor. Simples, não? Não. Não, porque a vida não é simples, o amor não é simples. Ou melhor, a vida é simples, sim. O amor idem. O ser humano é que não é, ô bichinho complicado... O problema está lá no primeiro parágrafo: quando termina de um lado apenas. Aí, enquanto ela já vai guardando as memórias daquele romance numa gaveta do coração e se dispõe a amar de novo, você está aí, querendo respostas, chorando pelos cantos, pulsando descompassado por ela, esperando pelos filhos que nunca virão, crendo na eternidade deste amor que se foi.
Um dia você desperta deste sonho, deixa de se indagar tantos porquês, troca o choro pelo sorriso, descobre que nada é eterno, nem você, nem ela, nem aquela história bonita que viveram um dia. Pronto, você está apto a amar de novo, a sonhar de novo, a pensar nos nomes das crianças que virão deste romance, que você tem certeza de que, este sim, será eterno.
Assim é o amor. Assim é a vida.
Jc Menezes
"O que eu fiz?"; "Porque não deu certo?"; "Porque ela não me ama mais?"; "Droga, porque acabou?"
Adianta responder? Adianta saber as respostas? Não, não adianta nada.
"Eu não te amo mais, você não fez nada, o culpado sou eu."; "Eu não te amo mais porque você não presta atenção em mim."; "Eu não te amo mais porque me apaixonei de novo."; "Eu não te amo mais, e acho que nunca amei..."
Adianta alguma coisa saber que a culpa não é minha e, sim, dela? Isso vai preencher o vazio do meu peito? Não, claro que não.
Adianta saber só agora que não dedicava atenção suficiente para ela? Isso vai devolver o chão que me mantinha de pé? Vai nada...
Adianta saber que um outro intruso entrou em nossas vidas? Não, não adianta e ainda vai nos afundar mais ainda no abismo da tristeza e depressão.
Adianta descobrir que ela tem dúvidas sobre o que julgava sentir por você? Não, você tem certeza que a ama, não tem dúvidas disso e mais: seu amor é suficiente para que ela (re)descubra o amor por você!
Não adianta nada porque o que importa é o que vem ali, pouco antes da explicação: ela não te ama mais. Ponto. Tudo o que vem depois disso é besteira, é aditivo para o choro, para a tristeza, para a sensação de "ninguém me ama, ninguém me quer". Principalmente ela.
Amor acaba. Ou se recolhe, sei lá, vai para um cantinho tão escondido do nosso coração que a gente até se esquece dele, de que amou aquela pessoa, de que ela foi tão especial para mim, que seria ela a mulher da minha vida, a mãe dos meus quatro filhos, aquela velhinha toda enrugada que iria viver comigo até o fim da minha existência por aqui.
Assim é a vida, assim é o amor. Simples, não? Não. Não, porque a vida não é simples, o amor não é simples. Ou melhor, a vida é simples, sim. O amor idem. O ser humano é que não é, ô bichinho complicado... O problema está lá no primeiro parágrafo: quando termina de um lado apenas. Aí, enquanto ela já vai guardando as memórias daquele romance numa gaveta do coração e se dispõe a amar de novo, você está aí, querendo respostas, chorando pelos cantos, pulsando descompassado por ela, esperando pelos filhos que nunca virão, crendo na eternidade deste amor que se foi.
Um dia você desperta deste sonho, deixa de se indagar tantos porquês, troca o choro pelo sorriso, descobre que nada é eterno, nem você, nem ela, nem aquela história bonita que viveram um dia. Pronto, você está apto a amar de novo, a sonhar de novo, a pensar nos nomes das crianças que virão deste romance, que você tem certeza de que, este sim, será eterno.
Assim é o amor. Assim é a vida.
Jc Menezes
Achei tão verdadeiro e profundo q quis compartilhar com vcs!!!!
Quem escreveu essa "coisa" profunda e verdadeira, foi meu amigo escritor Júlio César, quem quiser entrar em contato o e-mail dele é jcmenezes@gmail.com. Mas aviso aos navegantes, vcs podem ser amigos, mas eu sempre serei a MELHOR amiga, rsrsrsrsrsr.
Raquel Callado
2 comentários:
Oii Raquel..
Temos que concordar que o Júlio eh muito amigoo mesmoo..
E quase todas as coisas que escreve são verdadeiras e profundas..
Conheço poucos textos dele.. mas os que conheço são lindos..!
Ouvi muito falar de você..!
Beijoos
Carina (A Gauchinha dele)
Amigo tem dessas coisas, né?! Sempre exageram nos elogios... E assim seria também com a Sandy - para vocês ela pode ser "Raquel", mas nossa história é antiga, vem de outros tempos e, para mim, ela sempre será Sandy. Ela que diz que sou "escritor". No máximo, este Jc aqui é um "escrivinhador", que só suporta as dores de um mundo tão cruel por causa dos amigos, grandes amigos. Como a Sandy.
Beijinhos para você. Abraços para o Flávio. Carinho na Marta.
Seu amigo JC MENEZES.
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