"Tenho uma parte que acredita em finais felizes. Em beijo antes dos créditos, enquanto outra acha que só se ama errado. Tenho uma metade que mente, trai, engana. Outra que só conhece a verdade. Uma parte que precisa de calor, carinho, pés com pés. Outra que sobrevive sozinha. Metade auto-suficiente. Mas, há muito, eu erro a mão. A dose. Esqueço a receita do equilíbrio."
(Caio Fernando Abreu)
quinta-feira, 11 de junho de 2009
A menina que roubava livros
Gosto de ler, mas hoje em dia para eu começar em livro e terminá-lo, ele tem que ser muito interessante. Tem que me trazer emoções.
Leio a muito tempo, quando tinha 12 anos e morava sozinha ( é minha mãe tinha que trabalhar ... ) lia diariamente, tinha medo de dormir sozinha, então lia até meus olhos ficarem cansados e se fechassem sozinhos sem que eu percebesse. Eu lia de tudo, qualquer história.
Agora sou mais seletiva, não tenho mais medo de dormir sozinha, até porque a 10 anos não sei o que é dormir sozinha...
O melhor livro pra mim dos últimos tempos é "A menina que robava livros". Foi um livro que me trouxe um carrocel de emoções, não só por sua história, mas pelo o que eu sinto interiormente nessa fase da minha vida.
Foi um dos livros que mais demorei a ler... curti profundamente cada capítulo. Me perguntei várias vezes se poderia existir em alguém tanta dor, como houve na vida da personagem.
Tenho muitos problemas, como todo mundo, mas depois de uma história assim, você começa a perceber que tudo o que você acredita ser o "fim do mundo"é tão insignificante perto de tantas coisas ruins...
Indico esse livro a todos os meus amigos...
Leio a muito tempo, quando tinha 12 anos e morava sozinha ( é minha mãe tinha que trabalhar ... ) lia diariamente, tinha medo de dormir sozinha, então lia até meus olhos ficarem cansados e se fechassem sozinhos sem que eu percebesse. Eu lia de tudo, qualquer história.
Agora sou mais seletiva, não tenho mais medo de dormir sozinha, até porque a 10 anos não sei o que é dormir sozinha...
O melhor livro pra mim dos últimos tempos é "A menina que robava livros". Foi um livro que me trouxe um carrocel de emoções, não só por sua história, mas pelo o que eu sinto interiormente nessa fase da minha vida.
Foi um dos livros que mais demorei a ler... curti profundamente cada capítulo. Me perguntei várias vezes se poderia existir em alguém tanta dor, como houve na vida da personagem.
Tenho muitos problemas, como todo mundo, mas depois de uma história assim, você começa a perceber que tudo o que você acredita ser o "fim do mundo"é tão insignificante perto de tantas coisas ruins...
Indico esse livro a todos os meus amigos...
Ciúmes
O ciúme nasce quando se toma consciência de que a pessoa amada é livre. Ela é um pássaro pousado no ombro. nada o prende. Pode voar quando quiser.
O pássaro voa, o pássaro volta...
...Mas pode ser que o pássaro voe e não volte...
O pássaro voa, o pássaro volta...
...Mas pode ser que o pássaro voe e não volte...
DEFINITIVO COMO TUDO O QUE É SIMPLES
Definitivo
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado,e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como umverso:Se iludindo menos e vivendo mais!!!A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...
Carlos Drumond de Andrade
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado,e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como umverso:Se iludindo menos e vivendo mais!!!A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...
Carlos Drumond de Andrade
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